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HISTÓRICO

A proposta de criação da Cátedra foi, inicialmente, apresentada à senhora presidente do Instituto Camões, Profa. Dra. Ana Paula Laborinho, pelo magnífico reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho, em maio de 2018, em Lisboa. Após o acolhimento inicial da intenção da UFPA, uma equipe constituída pelos professores: Profa. Dra. Maria Adelina Amorim, da Universidade Nova de Lisboa, Profa. Dra. Maria de Nazaré Sarges, e Prof. Dr. Aldrin de Moura Figueiredo, da UFPA, elaborou um detalhado projeto para a concretização de tal objetivo. Em agosto do mesmo ano, a proposta obteve aprovação do Conselho Diretivo do Instituto Camões. A Cátedra João Lúcio de Azevedo, inicialmente, ficou diretamente vinculada à Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) e ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia e teve como diretora, na UFPA, a professora doutora Profa. Dra. Maria de Nazaré Sarges (Portaria no. 3090/2019, de 26/06/2019), docente do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, da UFPA. Nessa gestão, as atividades foram desenvolvidas em parceria com a Universidade Nova de Lisboa e com instituições da comunidade luso-brasileira no Pará, de renome no campo acadêmico, cultural, social e do desporto, em especial a Sociedade Beneficente Portuguesa do Pará, fundada em 1854, o Grêmio Literário e Recreativo Português, fundado em 1868, e a Tuna Luso-Brasileira, fundada em 1903, todas elas com sede em Belém do Pará.

Atualmente, a Cátedra é dirigida pela Profa. Dra. Germana Maria Araújo Sales (Portaria no. 3585/2024, desde 19 de setembro de 2024. Compõe a Cátedra João Lúcio de Azevedo o Conselho consultivo, atualmente composto pelos seguintes membros:

  • Andréa Silva Domingues – Campus Cametá (PPGEDUC/PPGEL/CUNTINS) História; Esequiel Gomes da Silva – Campus de Abaetetuba;
  • Fernando Maués de Faria Júnior – (ILC/ProfLetras) – Literatura Portuguesa;
  • Flávia Olegário Palácios – (ITEC – FACORE/PPGPatri) – Cultura e Patrimônio;
  • Maria Lucilena Gonzaga Costa – Campus de Cametá (PPGEDUC/PPGEL/CUNTINS, PPGL/UFPA) e Pró-Reitora da PROEG;
  • Marli Tereza Furtado – (ILC/PPGL) – Literatura Brasileira;
  • Michel Silva Guimarães – (ILC/FALE) – Literatura Africana em Língua Portuguesa;
  • Rosângela Marques de Britto – (ICA/PPG-ARTES) Artes.
  • Thomas Massao Fairchild – (ILC/PPGL – Língua Portuguesa);

João Lúcio de Azevedo, que dá nome à cátedra, foi um dos mais reconhecidos historiadores lusitanos com atuação no mundo amazônico. Nasceu na vila portuguesa de Sintra, no distrito de Lisboa, em 1855. Aos dezoito anos, após concluir o ensino secundário e o curso técnico de comércio, embarcou para Belém do Pará, onde se tornou caixeiro na célebre Livraria Universal, propriedade dos irmãos Eduardo e Avelino Tavares Cardoso. De caixeiro a gerente da livraria, João Lúcio de Azevedo inicia, ainda em Belém, sua carreira de escritor e historiador com Estudos de História Paraense (1893). Publica Nova York: notas de um viajante (1897), com base em sua viagem aos Estados Unidos, e O Livre Amazonas: vida nova (1899), resultado de seus artigos publicados no jornal A Província do Pará. Residiu posteriormente em Paris e depois regressou a Lisboa, onde continuou a sua obra historiográfica com diversas e importantes publicações, como O Marquês de Pombal e a Sua Época; História de Antônio Vieira; A Evolução do Sebastianismo; História dos Cristãos-Novos Portugueses e Os Jesuítas no Grão-Pará – obra clássica luso-amazônica, com várias edições em Portugal e no Brasil. Organizou, ainda, a melhor edição das cartas do Padre Antônio Vieira, que foram publicadas parcialmente. Colaborou na edição da História de Portugal, dirigida por Damião Peres e, a partir daí, consolidou sua obra na historiografia luso-brasileira. Faleceu em 1933, em Lisboa.

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